terça-feira, 12 de julho de 2016

MadCode abre unidade no Downtown para ensinar programação


A tecnologia está cada vez mais presente em nosso dia a dia, nas mais diferentes formas e, assim como acontece com idiomas, quanto mais cedo este aprendizado tiver início, tanto melhor. Foi a partir desta convicção que um grupo de empreendedores decidiu criar uma rede de Escolas de Programação com foco em crianças e adolescentes. A falta de conteúdo e metodologia dedicado ao aprendizado de tecnologia para o público infanto-juvenil no Brasil os levou ao lugar onde tudo se originou: o Vale do Silício americano. E a reunião de um time formado por doutores em Educação e psicólogos, matemáticos, cientistas da computação e, até, treinadores das equipes brasileiras de robótica competitiva, levou à criação da MadCode, que começou a operar em São Paulo e, recentemente, chegou ao Rio de Janeiro.

Engenheira e Doutora em Finanças e uma das sócias da escola no Rio de Janeiro, Frances Blank conta que o público-alvo da MadCode é o jovem entre 5 e 17 anos, que pode deixar a posição passiva de apenas comprar seus games e aplicativos e se tornar capaz de produzi-los, ele mesmo: "Acreditamos que, nas próximas décadas, aprender programação será tão importante como é hoje o conhecimento de uma segunda língua, como o Inglês".

Com base nos preceitos do psicólogo cognitivo e educacional americano Howard Gardner, conhecido por sua teoria das inteligências múltiplas, e buscando desenvolver nos jovens, de maneira divertida, habilidades de lógica, abstração, organização e trabalho de equipe, a equipe da MadCode criou um sistema de ensino próprio, hoje aplicado em escolas particulares e uma municipal. Em agosto, passa a operar com unidade própria no Rio, no Shopping Downtown, na Barra da Tijuca.

Segundo outro sócio e também coordenador da escola, o designer industrial e programador Renato Wajnberg, os cursos vêm sendo ministrados nas unidades Leblon e Jardim Botânico do curso de idiomas Ann Arbor, em algumas escolas privadas, como atividades complementares, e em outras, inseridos no currículo obrigatório. "A MadCode mantém, também, um projeto social, na Escola Municipal Darcy Vargas, na Saúde, criado em parceria com o Facebook. A iniciativa tem tido enorme sucesso e a procura pelas vagas nas novas turmas cresce sem parar", acrescenta Renato.

Os cursos regulares são distribuídos por faixas etárias, respeitando o nível de conhecimento de cada aluno sobre Tecnologia. Crianças dos 5 aos 7 anos, por exemplo, são apresentadas a ela como ferramenta de criação e exercitam conceitos de lógica e abstração. A partir dos 8 anos, aprendem lógica computacional por meio de programas, games e aplicativos. Dos dez em diante, com o conhecimento acumulado desde o inicio dos cursos, podem aprender linguagens computacionais para, posteriormente, especializarem-se na criação e publicação de aplicativos e no desenvolvimento de jogos.

Colônia de Férias

A exemplo do que aconteceu em janeiro, no Ann Arbor, a MadCode oferecerá uma colônia de férias em agosto. Se, no início do ano, a colônia reuniu mais de 100 alunos, os sócios da escola acreditam que este número deverá crescer bastante com a abertura da unidade Downtown.

"Diferentemente dos cursos regulares, os de férias seduzem pela ludicidade. Um dos campeões de preferência da garotada é o curso batizado Minecraft Turbinado, que usa como plataforma o famoso game e funciona como um primeiro passo na direção de o aluno programar", conta Renato Wajnberg.

No Pre-Tech Camp, alunos de 6 e 7 anos terão contato com programação de forma simples e lúdica, usando tablets, softwares e atividades offline especialmente criados para eles. O terceiro curso de férias, chamado App Device Camp, para jovens com mais de 8 anos, visa a ensiná-los a criar aplicativos, que poderão ser instalados nos dispositivos móveis dos alunos ou de seus pais e levados para casa e usados normalmente.

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